sábado, 29 de outubro de 2011

Todo primata é manicaca?

Passei as últimas semanas refletindo sobre um nobre comportamento dos colegas natalenses. Enfim, buscava a essência de ser natalense. Aonde repousa a identidade do natalense? Seria torcer para ABC ou América? Ou seria gostar de carros de grande porte? Ou ainda, seria esperar por uma copa do mundo e se orgulhar da nossa vida provinciana (!?)
Nesse pensamento nebuloso me deparei com uma característica inconfundível dos nobres colegas natalenses: a manicaquice. Mas se vc não sabe do que se trata caro leitor não se preocupe. Posso explicar. Manicaca é o macho que tendo assumido publicamente relações conjugais sérias com uma fêmea muda seu comportamento ao ponto de obedecer às vontades e aos caprichos desta. Complicado, não? Trocando em miúdos, o cara é dominado pela mulher, some do mundo, não tem mais amigos... Ela manda e desmanda.
Bem... Evidentemente em Natal existe tantos manicacas quanto dias ensolarados no decorrer do ano. Basta sair um pouco e observar. É muito fácil identificar. O sujeito geralmente anda atrás da digníssima e mal fala em certas situações... É melhor eu ficar por aqui pra vc não se identificar. (Depois repasso o protocolo completo de como identificar manicacas)
Mas, o que me motivou mesmo a escrever isso aqui, foi a busca da identidade natalense. Ser manicaca já é clássico. Haveriam outras maneiras de identificação da natureza natalensis? Talvez um certo orgulho pelas nossa oligarquias... Deixemos esse assunto para outras passagens.

Aí fica o aviso: Se todo natalense é primata, e ser natalense implica em ser manicaca. Então todo primata é manicaca. (Simples, não?)